domingo, 6 de janeiro de 2013

Ensino Religioso verdadeiro - O Cristianismo como Tesouro da Cultura


Um dos grandes tabus de hoje em dia é a questão do Ensino Religioso nas Escolas, uma vez que há toda uma discussão acerca do Estado Laico, privilegiar uma em detrimento da outra, uso da máquina pública em defesa dos interesses de classes, dentre outras argumentações que até guardam um fundo de verdade, como toda mentira bem contada.

Em primeiro lugar, devemos desmitificar o ensino da religião cristã dentro das escolas, uma vez que o cristianismo está tão arraigado na rotina da sociedade que podemos dizer sem sombra de dúvida que o padrão de conduta na civilização é o padrão cristão.

Ensinar cristianismo não é beneficiar uma religião em detrimento de outras, mas alinhar a conduta dos alunos ao padrão da sociedade. Os valores cristãos são “macaqueados” por outras orientações religiosas e até os ateus que se apresentam como boas pessoas, necessariamente procuram trazer para a sua filosofia, um embasamento diferente dos valores cristãos mais relevantes. Assim sendo, o ensino do cristianismo não é um desvirtuamento da função da escola, mas uma necessidade latente, de modo que, se não ensinado e não compartilhado com a família do aluno, o risco de se ter um aluno excêntrico, desajustado, ou rebelde é grande. Não existe verdadeira ensino de Cultura Brasileira, sem tocar no assunto RELIGIÃO CRISTÃ.

O Estado não é negro, não é bugre, não é homossexual, mas mesmo assim ensina-se algo dessa cultura na Escola. Ensino Religioso também não significa privilegiar a religião Cristã em detrimento de outras, da mesma forma que não é ensinar sobre cultura quilombola. A Religião Cristã é um tesouro da nossa cultura e deve ser tratada como tal.

Não entramos em matéria de doutrina ainda, mas apenas os valores, a ética, o respeito à vida do outro, dos animais, ao próprio corpo como templo de Deus (Espírito Santo). Esses valores, muito embora estejam carregados de um embasamento doutrinário, são apenas aspectos secundários da religião, ou seja, são temas que, muito embora estivessem presentes de maneira infusa desde a época apostólica, foram sistematizados e verbalizados durante os séculos. A doutrina cristã pura é que Cristo, que é Filho único de Deus e, por isso mesmo, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, desceu à Terra para que o seu sacrifício na cruz apagasse a nossa culpa pelos nossos pecados porque os sacrifícios de animais não eram mais suficientes para expiação dos pecados do povo, tanto que o Templo de Jerusalém foi destruído menos de quarenta anos depois da morte de Cristo.
É importante evitar ensinar doutrina, não pelo valor da  doutrina, mas pela oposição de superiores hierárquicos, devendo estar presente esse elemento caso haja acordo com os superiores imediatos.

Outro ponto interessante é que é muito mais relevante ensinar, mesmo que de maneira superficial, os valores e elementos relevantes de outras religiões, especialmente o judaísmo, o islamismo, o hinduísmo, valores éticos e morais dentro do neo-paganismo e religiões afro (Wicca, Umbanda), do que ensinar sobre religião como manda a cartilha politicamente correta. Ou seja: melhor pegar o que diversas doutrinas têm de positivo que fazer com que o Ensino Religioso não atinja o seu objetivo.

O que prega essa religiosidade politicamente correta é um processo de extinção paulatina da religião, primeiramente a católica, depois todo o cristianismo, nos países do oriente médio e comunistas pela perseguição direta, nos países capitalistas ocorre uma série de leis, de regulamentos, como esses, por exemplo, de proibir falar em Cristo nas escolas, proibir dar uma assistência religiosa aos estudantes, inclusive com a criação de capelanias nas escolas.

Para substituir o Cristianismo, estão tentando implementar uma religião ecumênica mundial nos moldes Gramscianos, ou seja: a religião como ferramenta de propagandística comunista e com o fim de, superadas as barreiras dos valores cristãos, universalizar a cultura da morte. Esse é o fim da religião ecumênica universal: Acabar com os valores cristãos, instituir a cultura da morte e fazer com que a vida humana não valha nada, de modo que as pessoas encarem com naturalidade a corrupção dos políticos, o descaso para consigo mesmo, desestruturando a sociedade, porque uma sociedade desestruturada não tem condições de se revoltar, se organizar e destituir os governantes, instaurando uma verdadeira democracia.

E no lugar dos valores cristãos de respeito à vida, à propriedade e à solidariedade, inocular nas pessoas a ecologia como valor supremo, fazer com que se preocupem com fenômenos meteorológicos, cataclismos espaciais... Ou seja, ocupar a cabeça das pessoas com preocupações inúteis e sem valor ético algum, para que o Estado Comunista seja a fonte primária dos valores, da ética e da cultura. Ecologia será o tema da próxima postagem.

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