

Não é difícil visualizar essa questão, quando se pega um aluno com tendências a importunador e colocar ele no centro do debate, num diálogo franco e direto, de que ele merece respeito, assim como o colega, fazê-lo imaginar o sofrimento, se possível encontrar alguma coisa que o incomoda e dizer que se essa coisa que o incomoda, apelido, atitude, palavra dita, fosse a todo o momento repetida como ele faz, fazer o aluno se colocar no lugar do outro e imaginar como ele gostaria de ser tratado se assim o fosse. E isso não se resume à opção e orientação sexual, mas a deficiências físicas, deficiência de visão, andar claudicante, com auxílio de muletas, meninos e meninas, todos tendo o respeito, não na tolerância às diferentes classes e respeito ao outro como se fosse um elemento estranho ao seu meio, mas, justamente, como ser humano que é.
A colocação das pessoas como diferentes gera panelinhas, grupos, lutas de classes, que é o motor para o comportamento revolucionário. A luta de classes pregada pelo marxismo, baseada no ódio daqueles que não possuem, contra aqueles que possuem inicia-se na estratificação, na criação de classes, de interesses opostos e conflituosos. Esses interesses devem desaparecer e cada um aprender a viver a própria vida em paz, respeitando as diferenças do outro, porque ninguém é igual a ninguém e diferenças gritantes devem ser encaradas com naturalidade ante à complexidade humana e à multiplicidade de possibilidades.
Se possível, alunos diferentes devem fazer atividades juntos, atividades como provas, atividades concretas e trabalhos de equipes, as equipes devem ser formadas pelos professores, com o fim de haver uma alta rotatividade na composição dos grupos e duplas, favorecendo a interação de todos os alunos entre si, cada um aprendendo a tratar o outro com respeito, não apesar das diferenças, mas, simplesmente, sem considerá-las e respeitar o diferente por aquilo que há igual em todos que é a humanidade e a necessidade de se tratar bem para também ser tratado com respeito.
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