A questão do homossexualismo é, talvez, a questão mais desconcertante para um professor de Direita, um professor que preze pelos valores cristãos, éticos e morais que vêm pautando nossa sociedade e civilização ocidental há milênios, no entanto, facilmente abordável quando se mantém o foco, não na orientação sexual, naquilo que os homossexuais fazem ou deixam de fazer, naquilo que a bíblia ou o alcorão fala sobre o assunto, mas no valor que tem a dignidade humana.
Não se pode criar divisões, criar dia para ensinar sobre a tolerância ao homossexual, dia para se tratar da tolerância ao negro, ao índio, à cultura judaica, islâmica, ateia, enfim, a grupos, classes, divisões, segmentos. Evidente que isso, uma hora, ou outra vai gerar luta de classes, ódio de todos contra o cristão, caucasiano, heterossexual e de direita política, chamado pela esquerda de “burguês”, mesmo sendo que os partidários da esquerda política possuam mais dinheiro que os da direita, hoje em dia.
Uma educação verdadeiramente inclusiva não divide as pessoas em classes, em cores, em orientações, uma educação verdadeiramente inclusiva também tem que falar do respeito que o negro, pardo, índio, homossexual, ateu e simpatizante dos movimentos revolucionários devem ao caucasiano, heterossexual, cristão e de direita política. Isso é verdadeira inclusão: uma discussão que iguale a todos naquilo em que são iguais e, no cerne dessa igualdade encontra-se o respeito à vida e à dignidade humana.
Não é difícil visualizar essa questão, quando se pega um aluno com tendências a importunador e colocar ele no centro do debate, num diálogo franco e direto, de que ele merece respeito, assim como o colega, fazê-lo imaginar o sofrimento, se possível encontrar alguma coisa que o incomoda e dizer que se essa coisa que o incomoda, apelido, atitude, palavra dita, fosse a todo o momento repetida como ele faz, fazer o aluno se colocar no lugar do outro e imaginar como ele gostaria de ser tratado se assim o fosse. E isso não se resume à opção e orientação sexual, mas a deficiências físicas, deficiência de visão, andar claudicante, com auxílio de muletas, meninos e meninas, todos tendo o respeito, não na tolerância às diferentes classes e respeito ao outro como se fosse um elemento estranho ao seu meio, mas, justamente, como ser humano que é.
A colocação das pessoas como diferentes gera panelinhas, grupos, lutas de classes, que é o motor para o comportamento revolucionário. A luta de classes pregada pelo marxismo, baseada no ódio daqueles que não possuem, contra aqueles que possuem inicia-se na estratificação, na criação de classes, de interesses opostos e conflituosos. Esses interesses devem desaparecer e cada um aprender a viver a própria vida em paz, respeitando as diferenças do outro, porque ninguém é igual a ninguém e diferenças gritantes devem ser encaradas com naturalidade ante à complexidade humana e à multiplicidade de possibilidades.
Se possível, alunos diferentes devem fazer atividades juntos, atividades como provas, atividades concretas e trabalhos de equipes, as equipes devem ser formadas pelos professores, com o fim de haver uma alta rotatividade na composição dos grupos e duplas, favorecendo a interação de todos os alunos entre si, cada um aprendendo a tratar o outro com respeito, não apesar das diferenças, mas, simplesmente, sem considerá-las e respeitar o diferente por aquilo que há igual em todos que é a humanidade e a necessidade de se tratar bem para também ser tratado com respeito.
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