quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ensino de educação sexual - Iniciando a discussão

Gostaria de iniciar os trabalhos do blog Professores de Direita com um tema relevante e polêmico. A Educação Sexual.

A Agenda Esquerdista visa perverter a juventude, desestruturar a família e combater costumes, com o fim de que a população caia na mais absoluta promiscuidade e instabilidade. Isso não é por acaso, tem uma finalidade em tudo isso.

A primeira finalidade é a questão do abortismo. Uma sociedade em que as pessoas se casam, têm filhos no contexto de uma relação estável, dificilmente ocorre a intenção de aborto. O que precisa é que a juventude caia na promiscuidade, não se valorize enquanto pessoa, que as moças andem com roupas provocantes incitando atitudes sexualmente violentas, estupros, relações forçadas ou com consentimento viciado (por álcool, drogas, meta-anfetaminas, ou outra substância capaz de viciar o consentimento).

A Fundação Rockefeller possui a maior rede de clínicas de aborto do mundo e financiou a campanha da Esquerda no Brasil, desde Fernando Henrique Cardoso até mais recentemente da Dilma em troca de aprovarem a legalização do aborto e autorizar a instalação de clínicas de aborto no Brasil. As famílias que possuem recursos pagariam pelos próprios abortos e as famílias sem recursos dependeriam de repasse de verbas do Governo para a realização dos procedimentos. Pronto, estaria devolvido o favor.

A segunda finalidade é a desestruturação da sociedade, porque uma sociedade desestruturada e ignorante não se movimenta, não reage contra os governantes corruptos. Uma sociedade depravada e desestruturada não gera pessoas capazes de se revoltar contra as mazelas dos seus governantes, mas enxerga tudo como normal e com uma ponta de inveja de querer estar lá, também, pegando sua ponta de vantagem no poder.

Não existe Educação Sexual, falando de masturbação, camisinha, sexo sem compromisso. Tudo isso é desserviço, uma cultura da "falta de educação".

Educação sexual é a percepção das diferenças entre meninos e meninas, o ensino do respeito e do recato que uma menina deve ter diante de um menino e vice-versa, que não se fala com uma menina da forma como se fala com um menino e que as meninas não podem ter com os meninos os mesmos assuntos que têm com as meninas.

Incentivar uma interação saudável entre meninos e meninas é necessário, saudável e até interessante do ponto de vista educacional, inclusiva em aulas de educação física, atividades concretas, dança, coreografias, dança de salão... O número de atividades lúdicas, concretas e pedagógicas a se fazer com grupos mistos e duplas mistas é virtualmente infinita, mas a finalidade deve ser, sempre, incentivar o respeito, o decoro, a interação saudável, sem conotação sexual, sexista ou o que o valha.

Não existe educação sexual sem identidade de gênero. As meninas fazerem atividades cor de rosa, com laços, fitas, e borboletas, os meninos com atividades azuis, com desenho de carrinhos, futebol, jogos eletrônicos, memes e outras coisas do tipo são interessantes para ajudar a criança a se ver como menino, diferente de menina.

Aliás, a identidade de gênero, duramente criticada pela esquerda é o ponto que os professores de direita devem bater de frente. Tratar meninos como meninos, meninas como meninas.

Não se pode Educar sexualmente uma criança de 5 ou 6 anos, falando em masturbação, relações sexuais e cosias do tipo. O aluno não está preparado para ouvir e ver qualquer coisa na escola, ainda que ele veja fora dela. A noção de certo e errado, muitas vezes, é o professore quem precisa passar. O professore que não abre mão das suas convicções religiosas deve SE RECUSAR a aplicar a Agenda Esquerdista na escola, dizendo que por motivo de convicção religiosa e posicionamento filosófico não ensinará sobre masturbação, sobre relações sem compromisso, mas sempre dentro de um contexto de responsabilidade e ética.

Caso haja diretor, orientador, funcionários da Secretaria de Estado ou municipal de Educação que diga que seus posicionamentos são antiquados, exija respeito aos seus posicionamentos e convicções também perante eles.

Sem entrar no mérito da homoafetividade, a Educação Sexual deve estar sempre carregada de valores, de ética, respeito aos diferentes e valorização das semelhanças.

2 comentários:

  1. Trabalho com educação sexual e concordo em muito com tuas idéias. Mas educação sexual se faz necessária quando tem como foco auto cuidado, responsabilidade, tomada de decisão e principalmente projeto de vida. Vejo que uso de preservativos, métodos anticoncepcionais e a discussão sobre o aborto são necessárias a a partir da adolescência mas sem uma indução, respeitando os valores prévios (inclusive os religiosos) e até os reforçando, os tendo como aliados na prevenção de doenças e gravidez não planejada. Em especial quanto aos métodos, são uma ferramenta valiosa para quem, como eu, é um combatente ardoz do aborto. E infelizmente, a abstinência pregada como única opção não é eficaz e gera muita hipocrisia, culpa e moralismo patético e presunçoso. Creio que a visão conservadora moderada e em especial a ética religiosa genuína tem muita a contribuir para uma Educação Sexual mais eficaz.
    Ainda quanto o tema no geral, Educação Sexual é necessária quando parte do cuidado e valorização do seu corpo e aí, fica até fácil trabalhar, pois se parte da higiene (que é trabalhar sexualidade). E neste foco, sem ao menos citar sexo, pode trabalhar este cuidado e valorização desde a tenra idade. Quando vamos chegando aos 12 e 13 a coisa fica delicada, mas temos que mais ouvir do que falar, tirar as duvídas, ampliar as discussões e entrar em algo delicado e necessário: O que nos dá prazer e se há limite para esta busca. Mais uma vez, o foco é autocuidado e responsabilidade. E aí se "mata 2 coelhos com uma cassetada só": Sexo e Drogas todos os 2 tem base a busca do prazer e o (des)controle. Em fim, o tema é amplo, mas creio que há diálogo sim da Educação Sexual com a visão conservadora desde que o foco não sejam minhas verdades e imposição de ideologias, mas a vida e o bem estar da meninada.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. também combato o aborto tive filha não planejada, mas amei muito desde o momento em q eu fiquei sabendo de sua existência com 8mm e esse amor só cresce tanto o meu para com ela quanto o dela para comigo.

      Quanto aos métodos anticoncepcionais e de controle de proliferação de doenças transmissíveis por contato sexual, não é a religião que deduz nem a moral que sugere, mas a ciência que prova que apenas uma mudança de postura, uma mudança cultural quanto ao comportamento sexual pode deter o avanço da AIDS. Na minha postagem de publicidade de fármacos contra a AIDS eu tratei do assunto com grande liberdade.

      Eu prego a fidelidade inclusive como fator de segurança à própria saúde mas também como alicerce da sociedade, um fator cultural q deve ter sua importância respeitada. Em Uganda antes de os jovens decidirem ter relação sexual, é comum fazer exame de AIDS daí sim são fiéis um ao outro. Eu acentuo a importância do casamento e da monogamia nesse ponto. Não é hipocrisia, mas valores que devem ser fomentados. Hoje em dia está começando a ser vergonhoso tanto para homens quanto para mulheres a fidelidade. Isso é perigoso.

      O ponto chave é o início da puberdade mesmo, em que se deve tratar os assuntos respeitando os valores tradicionais. Pode soar estranho, ou até hipócrita, mas deve ser passado de uma forma leve e convincente. O respeito a si mesmo não se mostra pelo mero cuidado com higiene, com alimentação, e até com o chamado "body building", mas também com relação à forma como se comporta e pessoas com que se relaciona e a forma como se relaciona com essas pessoas.

      Uma forma de se buscar o controle é conscientizar de que há um descompasso entre a matéria, entre as coisas criadas e o uso que damos para essas coisas. Nesse sentido a religião é importantíssima, até por causa da doutrina do pecado original que explica isso muito bem. Se Deus que é perfeito criou todas as coisas, e todas as coisas são boas, por que há o mal? O mal também é criação de Deus? O caso da AIDS, se todos os casais fossem fiéis, a AIDS teria sido extinta antes de ser documentada, começou com tribos africanas que comiam carne crua e um vírus mutante se adaptou ao ser humano. Essas pessoas passaram o vírus para prostitutas e essas prostitutas espalharam o vírus para outras pessoas que se relacionaram com outras prostitutas e garotos de programa que espalharam mais ainda a doença. Se houvesse uma postura sexualmente responsável desde sempre, a AIDS não teria se espalhado. Se houvesse uma continência, um amor próprio e zelo por si mesmo, as pessoas não recorreriam a prostitutas infectas. Até porque antes disso já existiam outras doenças venéreas que fazem tanto ou mais mal q AIDS. Nietzsche morreu por causa de doença venérea.

      Esse descompasso perante a doutrina judaico-cristã é o pecado original, e faz com que o sexo, que é uma coisa boa (vai dizer que vc não gosta?) acabe por provocar danos, mortes e problemas. Drogas, como a heroína, maconha, cocaína, dentre outras que até possuem aplicações medicinais no combate à dor, problemas psíquicos, controle de transtornos, são usadas de forma irresponsável e acaba prejudicando sua utilização adequada. Como dizia Capitão Nascimento ao viciado: é você que financia essa merda.

      Toda essa discussão está contida dentro da doutrina do pecado original que prega a utilização de todas as coisas, q tudo é muito bom. Sexo, bebidas, álcool, até as drogas ilícitas, mas não as sintéticas q em si é um mal uso, tudo q Deus criou é bom o problema é que vc pode usar Papoula p/ fazer remédio p/ combater dor de paciente terminal de câncer ou para enfiar o pé na jaca e ficar doidão com heroína e morrer intoxicado.

      Esse descompasso deve ser identificado, denunciado e indicado qual a forma harmônica de se relacionar com a criação de Deus.

      Não estou dizendo para transformar aulas de educação sexual em ensino religioso, mas a religião dá amparo sobre como discutir a sexualidade de forma harmônica e saudável.

      Excluir